Bem, vou aproveitar que estão a debater esta matéria para deixar aqui a minha perspectiva sobre o jogo.
Sem prejuízo das alterações ao jogo deverem evitar introduzir desequilíbrios, Elvenar não visa uma utopia e é um jogo baseado num desequilíbrio fundamental: uns pagam e têm vantagens, que outros que não pagam não têm acesso.
Assim, o desequilíbrio será sempre estrutural e próprio do jogo. Aqui chegados podemos perguntar, então e o falatório do desequilíbrio trazido com os poços e certos edifícios que levou a que fossem alterados e até eliminados do jogo.
Do que eu percebi, nem todos os desequilíbrios são iguais. Houve alterações porque certos jogadores aproveitaram essas vantagens em seu benefício, com tanto sucesso que reduziram drasticamente as compras de diamantes - o gasto de dinheiro regular que permite manter este jogo em funcionamento.
Teve também outro efeito colateral engraçado: alguns que nunca comprariam diamantes estavam a rivalizar na obtenção de vantagens caras, como os jogadores que gastam dinheiro (expansões, residências e oficinas mágicas). Ou seja, se pensarmos bem, os poços mágicos até vieram trazer equilíbrio ao jogo, porque vieram democratizar a obtenção daquelas vantagens que só estavam acessíveis para alguns.
Claro que esta questão foi amplamente resolvida e complexificada pela introdução do pináculo, sopros de tempo, transportadores, criação na academia de magia, alterações que só introduzem equilíbrio para os jogadores e irmandades que participam activamente nas aventuras, porque aqueles que não participam em aventuras têm os cofres bem recheados de todo o tipo de itens valiosos, que lhes permite nunca ter de gastar um diamante para jogar confortavelmente este jogo, ter bons resultados no torneio e no pináculo e população para subir nos rankings dos jogadores e das irmandades.
Síntese: este é um jogo desequilibrado, haver mais ou menos resina, pergaminhos ou bismuto é indiferente para a INNO desde que os jogadores continuem a jogar e a encontrar estratégias para contornar essas dificuldades. Até porque são problemas muito fáceis de resolver, basta alocar os edifícios que produzem esses recursos às mercadorias bonificadas de cada jogador (ou +1 ou +2) e ao longo destes anos nunca o fizeram.
No que respeite às ofertas injustas no mercado...
A INNO permite ofertas injustas. A partir do momento em que essas ofertas são possibilitadas pelo jogo, a justiça ou injustiça de haver jogadores com ofertas injustas passa a ser um assunto interno de cada irmandade.
Unam-se em irmandades em que todos partilhem os mesmos ideais, mas virem discutir isso para o fórum é francamente pequenino, até porque basta ler a descrição da maior parte das irmandades: não são admissíveis trocas injustas entre membros.
O Petrus esteve alguns meses na Vanyar e nunca houve problemas com as trocas injustas, que ele fez questão de frisar não serem necessárias e visarem qualquer jogador que estivesse disposto a negociar com ele, fora da irmandade. Dentro da Vanyar o Petrus várias vezes aceitou ofertas justas e injustas de outros jogadores. Qual é o problema?
Recordo ainda quando a INNO mudou o critério das estrelas nas trocas de mercado - quem não se lembra de 1000 de aço valer o mesmo de 1000 de elixir?
Eu pessoalmente não tenho ofertas injustas, não preciso delas e aceito TODAS as ofertas, justas ou injustas, dentro da minha irmandade e algumas de vizinhos mais pequenos, notoriamente a tentar singrar no jogo. Da minha perspectiva, quem precisa de recorrer a ofertas injustas para progredir ou resolve o problema da falta de recursos o mais depressa possível ou, mais cedo ou mais tarde, vai ter sérias dificuldades em continuar a jogar. Dos que fazem as ofertas injustas uma estratégia do jogo, não tenho nada a apontar - só aceita quem quer.
Fora isso, não se agridam. Já chega a maluqueira lá fora, com toda a gente a soltar a franga depois do confinamento. Já viram a quantidade de carros nas ruas, de acidentes, de separações e divórcios nestas últimas semanas? Anda tudo doido!