DeletedUser1185
Ex-Membro
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Elveneim era uma aldeia antiga, situada numa vale profundo e frondoso entre montanhas que tocavam o céu.
Corria perto um rio, de agua fresca e pura das neves da montanha.
Os campos da aldeia produziam imensos cereias, daí os comerciantes a visitarem no inicio da primavera e final do verão. Vendiam sementes, compravam o excedente e vendiam artigos vários e sal, que a aldeia precisava. Traziam noticias do resto do mundo ou correspondencia de familiares longinquos.
Todos os aldeões se conheciam e eram amigos entre todos, e viviam em paz uns com os outros.
Alguns aldeões eram personagens faceis de reconhecer mesmo que se visitasse a aldeia pela primeira vez.
O tolo da aldeia, o Zé parvo, meio a babar-se.
O Homem do talho, homem alto de ombros largos e com o braço direito enorme, em relaçao ao esquerdo ,de tanto manejar o cutelo, careca mas de bigode farto.
Anab, que tinha uma horta e um pedaço de terreno para aves de todos os tipos: Galinhas, Gansos, Patos etc.. E ainda era a dona do Bar/Tasca/Pensão da aldeia.
Zymar, que vivia mesmo no limite da aldeia e tinha fama de ser bruxa, vidente e outras coisas que aos habitantes da aldeia não interessavam.
Os outros iremos conhecendo, consoante vos conto a história.
Estava uma noite sossegada na aldeia, os campos estavam lavrados, os comerciantes tinham vindo e ido e levado Maria P. com eles.
O tempo estava morno do prenuncio de verão que estáva para chegar.
Da Aldeia ouvia-se o coro de gargalhadas da Pensão/Tasca/bar onde todos os aldeões se reuniam depois do dia de trabalho.
Perto da mata, ouviam-se cigarras e o pio solitario de uma coruja.
E ouvia-se "tico, tico" ... "tico, tico" acompanhado de uma lanterna a dardejar de lado para lado.
Era o Tolo da aldeia.
Estava no bar quando alguém lhe disse:
"Excelente noite para caçar gambuzinos Zé, e olha que dá dinheiro..."
"Como Caço gambuzinos?" perguntou o Tolo
"Então...? Vais ali á mata com um saco aberto entre as pernas, levas uma lanterna e mexes com ela de lado para lado, e chamas por eles - tico tico - e eles com medo da luz, foge para dentro do saco... uns poucos e ficas com dinheiro para o mês."
O tolo, com meio neurónio fundido, contente e a esfregar as mãos com a ideia de dinheiro
pegou num saco de serapilheira, numa lanterna e lá foi... parvo e contente.
"Tico tico" e virava a lanterna para todos os lados.
"Tico tico" e viu uns olhos rasteiros...
Baixou a voz e apontou a lanterna... "tico tico"
Os olhos começaram a ganhar altura e a luz da lanterna bateu numa fileira de dentes por baixo dos olhos,
e uma boca imensa a salivar avançou para o tolo.
Ultimas palavras do tolo, com um sorriso estupido... "Salta para o saco gambuzino"
Corria perto um rio, de agua fresca e pura das neves da montanha.
Os campos da aldeia produziam imensos cereias, daí os comerciantes a visitarem no inicio da primavera e final do verão. Vendiam sementes, compravam o excedente e vendiam artigos vários e sal, que a aldeia precisava. Traziam noticias do resto do mundo ou correspondencia de familiares longinquos.
Todos os aldeões se conheciam e eram amigos entre todos, e viviam em paz uns com os outros.
Alguns aldeões eram personagens faceis de reconhecer mesmo que se visitasse a aldeia pela primeira vez.
O tolo da aldeia, o Zé parvo, meio a babar-se.
O Homem do talho, homem alto de ombros largos e com o braço direito enorme, em relaçao ao esquerdo ,de tanto manejar o cutelo, careca mas de bigode farto.
Anab, que tinha uma horta e um pedaço de terreno para aves de todos os tipos: Galinhas, Gansos, Patos etc.. E ainda era a dona do Bar/Tasca/Pensão da aldeia.
Zymar, que vivia mesmo no limite da aldeia e tinha fama de ser bruxa, vidente e outras coisas que aos habitantes da aldeia não interessavam.
Os outros iremos conhecendo, consoante vos conto a história.
Estava uma noite sossegada na aldeia, os campos estavam lavrados, os comerciantes tinham vindo e ido e levado Maria P. com eles.
O tempo estava morno do prenuncio de verão que estáva para chegar.
Da Aldeia ouvia-se o coro de gargalhadas da Pensão/Tasca/bar onde todos os aldeões se reuniam depois do dia de trabalho.
Perto da mata, ouviam-se cigarras e o pio solitario de uma coruja.
E ouvia-se "tico, tico" ... "tico, tico" acompanhado de uma lanterna a dardejar de lado para lado.
Era o Tolo da aldeia.
Estava no bar quando alguém lhe disse:
"Excelente noite para caçar gambuzinos Zé, e olha que dá dinheiro..."
"Como Caço gambuzinos?" perguntou o Tolo
"Então...? Vais ali á mata com um saco aberto entre as pernas, levas uma lanterna e mexes com ela de lado para lado, e chamas por eles - tico tico - e eles com medo da luz, foge para dentro do saco... uns poucos e ficas com dinheiro para o mês."
O tolo, com meio neurónio fundido, contente e a esfregar as mãos com a ideia de dinheiro
pegou num saco de serapilheira, numa lanterna e lá foi... parvo e contente.
"Tico tico" e virava a lanterna para todos os lados.
"Tico tico" e viu uns olhos rasteiros...
Baixou a voz e apontou a lanterna... "tico tico"
Os olhos começaram a ganhar altura e a luz da lanterna bateu numa fileira de dentes por baixo dos olhos,
e uma boca imensa a salivar avançou para o tolo.
Ultimas palavras do tolo, com um sorriso estupido... "Salta para o saco gambuzino"