Curiosidades Geosmina: a fórmula do “Cheiro da Chuva” ou do “Perfume da Terra”

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DeletedUser137

Ex-Membro
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Em meados de 1960, dois cientistas australianos descobriram o que causava aquele cheiro (que, para alguns, é um delicioso aroma) logo depois de cair as primeiras gotas de chuva no solo.
Esse cheirinho de “terra molhada” surge por causa de uma substância química chamada de geosmina, palavra grega que significa “aroma da terra”.
Essa substância é produzida pela bactéria Streptomyces coelicolor, uma bactéria inofensiva que vive em quase todos os tipos de solo. Quando em contacto com a água, a geosmina activa-se, liberando o cheirinho de terra molhada
As plantas liberam um óleo que fica acumulado no solo, eles também descobriram que o óleo retarda a germinação da semente e a fase inicial de desenvolvimento.
Quando chega a chuva, o solo fica livre dessa substância e a semente pode desenvolver-se.

A geosmina também está presente na beterraba e nos peixes, e é a responsável por introduzir nesses alimentos o cheiro e o gosto de barro.

No deserto, os camelos conseguem encontrar água graças ao cheiro que essas bactérias exalam. Liberando esse cheiro, as bactérias atraem os camelos, que, ao beberem a água, saem espalhando seus esporos para outros lugares. Os esporos são estruturas produzidas pelas bactérias que permitem que se reproduzam em outros locais.

camelo.jpg


Mas os camelos não são os únicos a serem atraídos pelo cheiro de “terra molhada, acredita-se que algumas plantas possuem flores que exalam a geosmina e, por causa disso, os insectos são atraídos pelo cheiro, pensando que naquela flor há água – ajudando, dessa forma, na polinização.
 

DeletedUser900

Ex-Membro
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Sabias que organizações cruciais que há décadas lutam pelos direitos das mulheres e pelos direitos das pessoas LGBT estão com uma crise de financiamento gravíssima que põe em causa todas e todos nós?

  1. Sabias que persiste uma desarticulação inquietante entre a jurisdição penal e a jurisdição civil, na qual se insiste no instituto da mediação familiar – em contradição com a convenção de Istambul, nomeadamente – o que em casos de violência doméstica resulta em casos como o recentemente noticiado da agredida que perdeu a guarda dos filhos?
  2. Sabias que continuamos com um número doloroso de gravidezes precoces contra a máxima civilizacional “as crianças não devem ter crianças”?
  3. Sabias que em Portugal só existe um centro de abrigo para mulheres vítimas de tráfico de seres humanos e que as estruturas existentes obrigam ao convívio de adultos e crianças traficadas sem laços familiares?
  4. Sabias que em Portugal, a anos-luz da Europa, não há serviços, dignos desse nome, para sobreviventes de violência sexual?
  5. Sabias que uma mulher que viva no interior, numa zona onde passa uma camioneta uma vez de manhã e outra à tarde, uma das razões porque não apanha a camioneta para pedir ajuda é porque sabe que à tarde estará morta?
  6. Sabias que as casas de abrigo não estão adaptadas para pessoas com deficiência?
  7. Sabias que mais de um quarto das mulheres portuguesas vive em pobreza e exclusão social?
  8. Sabias que todos os indicadores relativos ao mercado de trabalho e aos apoios sociais demonstram que as causas estruturais da pobreza afetam de forma desproporcionada as mulheres?
  9. Sabias que há uma relação entre o aumento do número de mulheres sem-abrigo na Europa e a violência doméstica e sexual?
  10. Sabias que cerca de 23, 8% das mulheres portuguesas estão no desemprego e cerca de 10% das empregadas trabalham e continuam pobres?
  11. Sabias que a pobreza feminina é particularmente violenta entre as mulheres mais idosas?
  12. Sabias que o RSI abrange mais mulheres do que homens?
  13. Sabias que a maioria das mulheres beneficiadas pelo RSI tem entre 25 e 39 anos de idade e 65 ou mais anos de idade?
  14. Sabias que as mulheres migrantes, atiradas para a economia informal, as mulheres ciganas, tantas privadas de habitação, são um manto de pobreza sem voz?
  15. Perante estas e tantas perguntas, sabias que podes ajudar a pensar numa estratégia global, da educação à articulação de políticas nacionais e de proximidade, de denúncia à formulação de propostas, desde logo nesta plataforma, sabias que interiorizares a feminização da pobreza como a negação do que uma mulher em qualquer circunstância familiar, social ou profissional merece é seres parte de uma consciência coletiva?
  16. Sabias que muitas mulheres que estão a ler estas perguntas fazem parte delas?
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