Gostaria que me explicassem, caso saibam e se podem, como se eu fosse muito "burra" (tenho pena das loiras) porque sobem as maravilhas para nivel 35 e não sobem os beneficios equitativamente?
Já agora o porquê do mosteiro/santuario não terem sido contemplados?
Os níveis extra das Maravilhas não são um tema consensual no Elvenar! Nunca foram
... Há quem queira níveis intermináveis e há quem defenda que isso arruinaria o jogo. Como sempre tentamos encontrar o equilíbrio das duas posições. As Maravilhas são um extra para a cidade, mas a verdade é que tornam-se substitutos absolutos dos edifícios. Quem chegou aos Elvenar sabe que quase não precisa de casas para ter população. O Abismo e os Salões são um excelente bónus nessa matéria. De repente surge a Fonte Termal e a necessidade de residências desce abruptamente. Mas é uma solução mais equilibrada pois precisa de gente a trabalhar para dar mais gente
Acaba por ser um círculo produtivo dependente da evolução da cidade, digamos assim.
O consenso foi de que deveria ser possível os jogadores evoluírem as suas Maravilhas com o excedente de Pontos de Conhecimento que vão recebendo quando estão parados nas raças ou entre raças, e para usarem os seus instantes de PCs, mas assegurando que isso não iria interferir na estabilidade do jogo a médio/longo prazo, pensando na sua sustentabilidade e jogabilidade. Com isto em mente, as subidas dos efeitos das Maravilhas devem considerar o futuro para os recursos que permitem aumentar não arruinem a economia do jogo.
Há recursos que são fornecidos de forma generosa no jogo, até mesmo pelas Maravilhas, como a população adicional e/ou os benefícios bélicos.
Os edifícios que dão benefícios bélicos no jogo são massivos: a Fénix de Fogo, os 3 temporários, o Armeiro dos Anões, maravilhas que dão saúde em todas as tropas... ( das 30 que temos 11 dão elementos relacionados com poder das tropas, espaço de treino, produção de unidades... ) e ainda temos agora os instantes de tropas! Por estas razões considerou-se que os benefícios de bonificação de força das tropas deveria manter-se inalterado e que os restantes deveriam ser
cuidadosamente considerados.
Assim como a redução dos decréscimos ... Abaixo de 2, só atingiríamos o 0. E isso iria remover do jogo algo que foi intencional implementar : ter recursos que vão "desaparecendo" com a ausência dos jogadores na cidade! Por essa razão, o decréscimo não foi alterado.
Quanto ao santuário/mosteiro, de forma muito simples, ficou de fora porque dava já o que se considera o máximo de poder nas batalhas para 1 só edifício. Subi-lo ainda mais tornaria os restantes edifícios totalmente obsoletos ou a vitória em batalhas algo com esforço quase nulo. Por outro lado a cultura é também um elemento de jogo que necessitamos de ter bem controlado no que diz respeito ao seu fornecimento e temos igualmente Maravilhas que dão bastante cultura, sendo que uma delas também já atingiu o seu máximo em parte do seu efeito. Assim, tendo sido a primeira a entrar no jogo, faz sentido que seja a primeira a atingir o seu máximo e que não seja mais possível aumentar os seus efeitos.
Finalizo como de costume, nada é definitivo nestas decisões - como já sabem - porém não queremos passar por situações como no passado em que tivemos de reduzir efeitos e/ou benefícios dos edifícios por terem faltado considerações importantes em decisões que se provaram impulsivas pela vontade de querer dar mais ou tudo de uma vez
. Cautela e cuidado são palavras de ordem quando se mexe no balanço do jogo em elementos tão fundamentais e tão "potencialmente perturbadores" como as Maravilhas