Novo Prólogo Livro Elyon

  • Iniciador do tópico DeletedUser636
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DeletedUser479

Ex-Membro
Ex-Membro
Olá,

Achei interessante e com vontade de ler o resto.

No entanto, e porque sou uma leitora compulsiva, confesso que a leitura corrida, sem pontos e sem parágrafos, não é a minha preferida, para além de pensar que é um estilo de escrita bastante difícil e que obriga a um trabalho extra por parte do escritor quer para conseguir passar a mensagem, contar uma estória, sem que ele próprio se perca no longo parágrafo, quer para, ao mesmo tempo, manter os leitores cativados.
Mas esta é apenas a minha opinião enquanto leitora e baseada nas minhas preferências, portanto é bastante subjectiva.

Se me é permitido, gostaria de fazer uma ressalva, e esta perfeitamente objectiva, tecnicamente não se diz "parapeito da porta" mas sim "soleira da porta"... o parapeito é referente às janelas.

Bom fim de semana e continuação de boa escrita
 

DeletedUser43

Ex-Membro
Ex-Membro
Gostei muito :) (a útlima frase ficou mesmo muito bem como final :D)

A única coisa que mudaria seria a pontuação. Acho que o texto se torna muito extenso sem pontos finais em alguns sítios :)
 

Ana Batista

Mercador das Palavras
Olá meus amigos,

Como sabem eu sou meio escritor e acabei de escrever o prólogo do meu livro de fantasia, queria saber a vossa opinião!

Pode ser?

[FONT=Arial, sans-serif]Caia a noite em Manhattan, com o zunir do trânsito e as vozes dos transeuntes a encher o ar, estes nem se apercebiam que uma figura alta carregava no colo um bebé adormecido pelo cântico entoado pela mesma, os seus passos eram largos e apresados em direcção ao que seria o orfanato da rua, os seus cabelos longos prateados esvoaçavam enquanto esta prosseguia a sua viagem até que alcançou a escada do edifício que outrora era um convento de freiras de pedra gasta pelo tempo, possuía duas torres na fachada e cada uma com uma cruz a encimar-lhe, degrau a degrau a figura ia entoando e alisando a cara do bebé que continuava num sono profundo, assim que chegou ao topo das escadas ela tocou na campainha e conseguiu ouvir crianças a aproximarem-se da porta extasiadas com a ideia de uma visita, antes que a responsável abrisse a porta a figura deitou o bebé no parapeito da porta, debruçou-se sobre ele e beijou-o na testa, deixando um envelope dentro das cobertas que o embrulhavam, levantou-se e olhou em seu redor para a rua onde estava, quando o clique da porta se ouviu a figura esfumou-se, a porta abriu-se e uma senhora forte e baixa com vestes de freira procurou pela pessoa que tocou, mas sem sorte virou costas para voltar a fechar a porta até que uma das crianças que estavam perto indicou o bebé que estava embrulhado no chão.[/FONT]
– Oh meu Deus – disse a freira com as mãos na cabeça, apressou-se a pegar no bebé e a ordenar as crianças que regressassem para o interior do edifício, acariciando a face do bebé que continuava a dormir, a freira embrenhou-se para o interior até à sala que estava iluminada por um grande candelabro, essa mesma sala tinha uma grande escadaria que levaria aos pisos superiores e a freira subiu com o bebé até ao segundo piso, continuou pelo corredor que tinha várias portas até que abriu a porta que finalizava esse corredor, dentro do compartimento com duas grandes janelas por detrás de uma secretária onde estava um senhor de idade com os óculos pousados na ponta do seu nariz, este não se apercebeu da presença da freira e continuou a ler o grande livro que se encontrava em cima da secretária, até que a freira retirou o envelope que estava nas mantas que embrulhavam o bebé e o deixou em cima da secretária, o senhor olhou para ela espantado pelo envelope e abriu-o e leu-o em silêncio, quando o pouso de volta na secretária o homem encostou-se na cadeira e sugou uma lufada de ar.
- Que Deus proteja essa criança – disse ele, seguindo de um grande trovão que parecia ter caído na estrada ao lado do orfanato, a freira guinchou com o susto e o homem levantou-se de imediato da cadeira, o bebé com o barulho despertou assustado e começou a chorar, os seus olhos abriram-se e a freira voltou a gritar, deparando-se com um olho azul claro e o outro onde o castanho e o verde se misturavam, o homem aproximou-se da freira e ordenou que levasse a criança para outro quarto, esta atónita ainda com o olhar do bebé e a tentar acalma-lo dirigiu-se para o quarto que seria o berçário de todos os bebés que aparecessem na porta como o que carregava no colo a chorar, composto por dois berços onde tinha uma cadeirão velho comido pela traça e um guarda-roupa e uma cómoda, a freira ainda perplexa deitou o bebé num dos berços e embalou-o de modo a acalmar a criança agitada, depois de algumas horas a freira conseguiu e sentou-se no cadeirão ainda a pensar nos olhos estranhos que o menino, que agora dormia tinha, nunca tinha visto tamanha diferença de cor nos olhos das milhares de crianças que o orfanato recebia desde que assumira o compromisso de cuidar de crianças órfãs, estava cansada e não conseguia parar de pensar no porque de abandonarem bebés e no que poderia estar escrito na carta que o Padre leu, a sua curiosidade abriu-lhe a imaginação para uma data de hipóteses mas ela não poderia largar o menino que na altura era o único bebé que o orfanato tinha, levantou-se olhou de novo para o berço agora ocupado na tentativa de se certificar que o ocupador continuara a dormir, dando-lhe as costas a freira saiu do quarto e desceu para os seus afazeres.

Ainda na secretária o padre voltou a colher a carta em suas mão e volta a ler o texto escrito com linhas finas a a preto, com uma caligrafia trabalhada, algo deveras majestoso e bonito que ele nunca tinha visto.

[FONT=Arial, sans-serif]«O equilíbrio e a harmonia dos mundos está em perigo, só o amor incondicional entre duas raças diferentes pode restaurar o equilíbrio e a harmonia deles.[/FONT]

P.S: Cuide do bebé.»

Olá
Li e fiquei maravilhada.
Realmente estás de parabéns e tens uma mente prodigiosa.
Tens lá um erro mas já não me lembro da palavra em causa.
Continua que tens boas perspectivas de ter sucesso.
Bjnhs
 

DeletedUser636

Ex-Membro
Ex-Membro
@Ana Batista agora até fiquei super envergonhado!! Muito obrigado pelas tuas palavras!

Peço mesmo desculpa a todos pelos erros, o meu Microsoft Word é meio achinesado!
 

DeletedUser190

Ex-Membro
Ex-Membro
boas...
parabéns antes de mais e deixa me dizer te que gostei. agora espero que nao leves a mal o que vou tentar dizer ( infelizmente quando escrevemos nem sempre conseguimos que o leitor s aperceba correctamente da imagem que queremos passar nem do tom que estamos a utilizar mas por isso digo te que estou a sorrir - o que já deve ajudar um pouco:p)
já foi aqui referido a questão da pontuação, pelo que antes de corrigir isso deves pensar no que queres.. se queres dar ênfase com a pontuação, ou se por outra lado, preferes brincar com ela e reinventa-la (como Saramago -- sim ele usava pontuação,mas à sua maneira).
acho que lhe falta mais descrição, isto é mais pormenorizada ( atenção é apenas a opinião de alguém que devora livros e gosta de estar a a ler e ver todo o cenário a sua volta quase a ficar palpável) por exemplo a cor do corredor, se é estreito ou largo, se a porta ao abrir não range.. ( também não é preciso ser tão descritivo como Eça de Queiroz:p)

realmente acho que precisa apenas de uns retoques.. de um olhar diferente sobre o texto para teres outra perspectiva além da tua...
faz-me recordar a escrita d P.C.Cast ou Richelle Mead

Boa Sorte

ps: vou querer ler mais:p
 
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DeletedUser190

Ex-Membro
Ex-Membro
Ora ora... gostei temos aqui uma pessoa com olho crítico ( no bom sentido) malukiss foste bem explicita nas observações, vê-se que és uma pessoa de muitas leituras. :)

por acaso gosto mt mt mt de ler. infelizmente à velocidade que leio não há ordenado para tanto livros:(
e quem escreve sabe como é... até a tomar banho se lê os rótulos todos de tudo o que há na banheira.
 

Ana Batista

Mercador das Palavras
Olá meus amigos,

Como sabem eu sou meio escritor e acabei de escrever o prólogo do meu livro de fantasia, queria saber a vossa opinião!

Pode ser?

[FONT=Arial, sans-serif]Caia a noite em Manhattan, com o zunir do trânsito e as vozes dos transeuntes a encher o ar, estes nem se apercebiam que uma figura alta carregava no colo um bebé adormecido pelo cântico entoado pela mesma, os seus passos eram largos e apresados em direcção ao que seria o orfanato da rua, os seus cabelos longos prateados esvoaçavam enquanto esta prosseguia a sua viagem até que alcançou a escada do edifício que outrora era um convento de freiras de pedra gasta pelo tempo, possuía duas torres na fachada e cada uma com uma cruz a encimar-lhe, degrau a degrau a figura ia entoando e alisando a cara do bebé que continuava num sono profundo, assim que chegou ao topo das escadas ela tocou na campainha e conseguiu ouvir crianças a aproximarem-se da porta extasiadas com a ideia de uma visita, antes que a responsável abrisse a porta a figura deitou o bebé no parapeito da porta, debruçou-se sobre ele e beijou-o na testa, deixando um envelope dentro das cobertas que o embrulhavam, levantou-se e olhou em seu redor para a rua onde estava, quando o clique da porta se ouviu a figura esfumou-se, a porta abriu-se e uma senhora forte e baixa com vestes de freira procurou pela pessoa que tocou, mas sem sorte virou costas para voltar a fechar a porta até que uma das crianças que estavam perto indicou o bebé que estava embrulhado no chão.[/FONT]
– Oh meu Deus – disse a freira com as mãos na cabeça, apressou-se a pegar no bebé e a ordenar as crianças que regressassem para o interior do edifício, acariciando a face do bebé que continuava a dormir, a freira embrenhou-se para o interior até à sala que estava iluminada por um grande candelabro, essa mesma sala tinha uma grande escadaria que levaria aos pisos superiores e a freira subiu com o bebé até ao segundo piso, continuou pelo corredor que tinha várias portas até que abriu a porta que finalizava esse corredor, dentro do compartimento com duas grandes janelas por detrás de uma secretária onde estava um senhor de idade com os óculos pousados na ponta do seu nariz, este não se apercebeu da presença da freira e continuou a ler o grande livro que se encontrava em cima da secretária, até que a freira retirou o envelope que estava nas mantas que embrulhavam o bebé e o deixou em cima da secretária, o senhor olhou para ela espantado pelo envelope e abriu-o e leu-o em silêncio, quando o pouso de volta na secretária o homem encostou-se na cadeira e sugou uma lufada de ar.
- Que Deus proteja essa criança – disse ele, seguindo de um grande trovão que parecia ter caído na estrada ao lado do orfanato, a freira guinchou com o susto e o homem levantou-se de imediato da cadeira, o bebé com o barulho despertou assustado e começou a chorar, os seus olhos abriram-se e a freira voltou a gritar, deparando-se com um olho azul claro e o outro onde o castanho e o verde se misturavam, o homem aproximou-se da freira e ordenou que levasse a criança para outro quarto, esta atónita ainda com o olhar do bebé e a tentar acalma-lo dirigiu-se para o quarto que seria o berçário de todos os bebés que aparecessem na porta como o que carregava no colo a chorar, composto por dois berços onde tinha uma cadeirão velho comido pela traça e um guarda-roupa e uma cómoda, a freira ainda perplexa deitou o bebé num dos berços e embalou-o de modo a acalmar a criança agitada, depois de algumas horas a freira conseguiu e sentou-se no cadeirão ainda a pensar nos olhos estranhos que o menino, que agora dormia tinha, nunca tinha visto tamanha diferença de cor nos olhos das milhares de crianças que o orfanato recebia desde que assumira o compromisso de cuidar de crianças órfãs, estava cansada e não conseguia parar de pensar no porque de abandonarem bebés e no que poderia estar escrito na carta que o Padre leu, a sua curiosidade abriu-lhe a imaginação para uma data de hipóteses mas ela não poderia largar o menino que na altura era o único bebé que o orfanato tinha, levantou-se olhou de novo para o berço agora ocupado na tentativa de se certificar que o ocupador continuara a dormir, dando-lhe as costas a freira saiu do quarto e desceu para os seus afazeres.


Ainda na secretária o padre voltou a colher a carta em suas mão e volta a ler o texto escrito com linhas finas a a preto, com uma caligrafia trabalhada, algo deveras majestoso e bonito que ele nunca tinha visto.

[FONT=Arial, sans-serif]«O equilíbrio e a harmonia dos mundos está em perigo, só o amor incondicional entre duas raças diferentes pode restaurar o equilíbrio e a harmonia deles.[/FONT]

P.S: Cuide do bebé.»
Parabéns Elyon. Está maravilhoso. Adorei.
Ps. Relê o texto e corrige algumas palavras que com a pressa faltam algumas letras
 
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