Novo Curiosidades

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Oliveira mais antiga de Portugal nasceu há 3350 anos
As obras da barragem do Alqueva abriram uma oportunidade única para que fossem abatidas centenas de árvores e testar um método de datação das oliveiras milenares.
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Um misto de respeito e perplexidade são inevitáveis quando se observa um dos seres vivos mais antigos de Portugal. Foi recentemente datado como tendo a espantosa idade de 3350 anos, como se pode ler na página online do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas. É uma oliveira. A sua sombra, certamente, acolheu celtas, iberos, lusitanos, celtiberos, cónios, romanos, visigodos, alanos ou árabes que se alimentaram das azeitonas que produziu. É contemporânea do faraó Ramsés II e de Moisés (1250 anos a.C.).

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Continua de pé e a produzir azeitona na freguesia de Mouriscas, concelho de Abrantes, revelando um estado vegetativo que lhe permite acrescentar mais uns séculos à sua tão longa existência se, entretanto, as acções do homem não a reduzirem a lenha.
 

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SABEDORIA

As três Peneiras

Um dia, um discípulo aproximou-se do seu mestre e disse-lhe:
- Mestre, precisa de saber o que me contaram. Nem imagina as conversas que andam por aí! Dizem que........

- Espera! - interrompeu o mestre.- Já passaste a informação pelas as três peneiras?

- As três peneiras !?- perguntou o discípulo, espantando.
-Sim, as três peneira. A primeira peneira é a da verdade.

O que queres contar -me é realmente verdadeiro?

- Bem, não tenho a certeza. Ouvi dizer.......

- A segunda peneira é a da bondade. Desejas contar-me algo positivo e bom?

- Não. Parece-me que não.

- A terceira peneira é a da utilidade. A tua informação é útil, serve para ajudar alguém ou melhorar alguma coisa?

- Útil? Sinceramente, não sei.

- Então, escuta- aconselhou o mestre. - Se o que tens para me dizer não é verdadeiro nem bom bom nem útil, eu prefiro não o saber. E tu deves aprender a estar calado.

Livro
99 histórias de sabedoria.

António Estanqueiro
 

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LENDA DA ROCHA DOS FRADES (Lajes das Flores)

Há muitos anos havia na ilha das Flores uma família pobre que tinha uma menina doente e de cama há vários anos. Era entrevadinha. A sua cama estava junto a uma janela, donde se via uma bela paisagem do mato, na qual havia um enorme e alto morro constituído por rochas de basalto negro. A menina chamava-se Mariana e sofria muitas dores. A sua mãe tentava confortá-la com tudo o que tinha para lhe dar, sobretudo muito carinho, muito amor e grandes sacrifícios. Poucos alívios davam os remédios que seus familiares, até da América, lhe mandavam.
Mariana passava a maior parte do tempo sozinha. A sua única distração nos momentos de solidão era observar todos os dias e todas as horas, da janela do seu quarto, aquele lindo morro, cujas pedras pareciam estátuas ou imagens, que ao fixarem-se nos seus olhos, a faziam pensar que eram pessoas verdadeiras, talhadas no basalto negro e esverdeado. Aquelas pessoas eram a sua companhia de todos os dias, desde o amanhecer até ao anoitecer.
O morro para a menina já era um verdadeiro amigo e sonhava muito com ele e, muito especialmente com as figuras lá desenhadas. Mariana sonhava, sobretudo, que aqueles seus amigos talhados no basalto a iriam salvar daquela triste vida que tinha e daquele sofrimento que tanto a atormentava. Por isso fixava o morro durante horas e horas. Ela via naquela rocha negra, entre as várias pessoas, um frade e imaginava-o a celebrar missa, segurando nas suas mãos o cibório, do qual tirava as hóstias consagradas para dar a comunhão aos fiéis, também fixados na rocha e que pareciam erguer-se pela montanha acima. A sua cara cor do sol sorria-lhe e sentia uma paz dentro do seu peito, tão doce que as suas dores quase chegavam a desaparecer.
Num certo noite de lua cheia, numa daquelas noites tão claras que até parecia dia, a menina observava o lindíssimo morro e, num de repente, viu o senhor frade voltar a sua cara para a janela do seu quarto, fixar-lhe o seu olhar terno e sorrir-lhe meigamente. O tempo estava calmo não se ouvia um rumor; os cães calaram-se, os pássaros dormiam nos seus ninhos, o vento não existia pois as folhas dos serrados de milho não mexiam. Como por encanto, Mariana sentia que se aproximava da rocha e que subia a difícil montanha. Caminhava sozinha e à vontade e nada lhe fazia sentir dor, apesar dos seus pés tropeçarem nas pedras do caminho. Ao chegar perto do frade, a menina sentiu uma enorme felicidade e um grande desejo de o abraçar. De seguida, sentiu que os braços do frade a abraçavam fortemente, enquanto uma das suas mãos lhe tocava na cabeça e, acariciando-a, abençoava-a ao mesmo tempo que lhe dizia:
- Minha linda menina, vais curar-te e voltarás a brincar como todas as outras crianças.
Mariana acordou e sentiu um frio enorme por todo o seu corpo. De repente saltou da sua cama e a correr foi deitar-se na cama da sua mãe, aconchegando-se junto dela e aquecendo o seu corpo trémulo e gelado. Foi então que percebeu que estava completamente curada daquela terrível doença, graças ao senhor Frade. O milagre divulgou-se pela ilha e o rochedo passou a chamar-se “O Morro dos Frades”. E todos os anos, naquele dia a menina e a sua mãe iam visitar o rochedo, rezar e contemplar em veneração o tronco basáltico do senhor Frade, cravado naquela rocha.
 

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Quarta-feira, 16.01.13
Lenda do Monte das Cruzes



Autor: João Maria Barcelos

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No início do povoamento da Ilha, o monte que encima a Vila de Santa Cruz estava pejado de silvas, algumas já com troncos como punhos, de tantos anos bravios. Não havia ninguém que se aventurasse a penetrar ali, tal a braveza da monda. Assim, inculto e agreste, permaneceu muitos anos. Toda a encosta até abaixo era um emaranhado de silvas, cobrindo o chão onde algumas faias tristes e raquíticas teimavam em crescer.

Nesse tempo remoto, já os Frades Franciscanos viviam no Convento de São Boaventura, com a sua igreja anexa, onde hoje está instalado o Museu das Flores. Por opção, levavam uma vida miserável, jejuando e rezando. Ajudavam o povo sem contrapartidas. Um dia, vendo muita gente passando fome por falta de terrenos cultiváveis, lembraram-se de serem eles próprios a desbravar aquele monte bravio que todos os dias avistavam, a fim de criar terras lavradias da sua grande encosta para o cultivo do trigo. E mal o pensaram, logo começaram a árdua labuta. Do erguer do Sol ao alpardecer, com foices roçadoiras e enxadas, trabalhavam sem parar. Quando o dia começava a despedir-se, exaustos e extenuados, ainda conseguiam reunir forças para cortar dois ramos de faia: amarravam-nos em cruz e erguiam-nos no lugar onde tinham terminado a tarefa do dia. Era o símbolo do seu sacrifício, à semelhança do que fizera Jesus no Monte Calvário.

Mas o monte era extenso demais para braços tão escassos. Contudo, os Frades não desistiam. Semanas, meses, anos, diariamente trabalhavam de sol a sol. Atrás de si, lindas terras iam surgindo. Ao fim de sete anos, estava toda a encosta desbravada. E todo aquele monte se orgulhava da sua nova imagem. Da Vila agora avistava-se as muitas cruzes ao céu erguidas. Passou então o povo a chamar-lhe Monte das Cruzes. Durante muitos anos foi local de cultura de trigo, fartura para tanta gente. Depois, fizeram pastagens, mais tarde divididas por bardos de hortênsias, intensamente floridas todas as primaveras. As cruzes, essas, desapareceram com o desfazer dos anos. O nome ficou para sempre — Monte das Cruzes. E o Museu ainda guarda as velhas foices, muito puídas de tal árduo trabalho.

O símbolo da cruz ainda hoje se mantém na heráldica da Freguesia de Santa Cruz das Flores, testemunhando, no brasão da Câmara Municipal, o sacrifício daqueles frades laboriosos.
 

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O que os Americanos não querem que se saiba. Algo mais devastador do que uma bomba atómica.
 

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Sim os Illuminati existem mesmo. O seu principal objectivo é dominar o mundo.
 
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